19/04/15

Os perigos para a saúde das noites mal dormidas



Por diversão ou por dever, as noites em claro são comuns. Mas não dormir o suficiente afeta mais a saúde do que pode imaginar... Conheça os riscos que corre e teste a qualidade do seu sono

Os perigos para a saúde das noites mal dormidas

Os compromissos profissionais, o stress e os problemas pessoais são muitas vezes apontados como causas para a privação de sono. No entanto, embora os sinais de exaustão desapareçam depois de um sono reparador, algumas das sequelas ficam.

Conheça aqui os riscos que corre e analise a qualidade do seu sono  através de um teste da Associação Portuguesa do Sono.
Uma noite sem dormir (o suficiente, pelo menos):

    Mais fome

A função digestiva e as necessidades alimentares alteram-se, aumentando a vontade de comer em grandes quantidades. Os alimentos processados (ricos em açúcares e gorduras saturadas) são os preferidos.

    Mais predisposto a ter um acidente

O cansaço é uma principais causas da sinistralidade rodoviária. Segundo a Associação Portuguesa do Sono (APS), 12% dos automobilistas portugueses já adormeceram ao volante.

    Menos sociável

A privação de sono também afeta o humor. O cansaço extremo leva ao aumento da irritabilidade, prejudicando as relações no emprego e em casa.

    Menos bonito

A importância do "sono de beleza" é real. Uma noite sem sono torna as pessoas menos atraentes. As conclusões são de um estudo do Instituto Médico Karolinka de Estocolmo, na Suécia.

    Sistema imunitário enfraquecido

Durante o sono, são produzidas proteínas que atuam no sistema imunitário. De acordo com a Universidade Carnegie Mellie, basta dormir menos de sete horas para que o risco de contrair gripe triplique.

    Perda de tecido cerebral

Um estudo publicado na revista SLEEP afirma que basta "fazer uma direta" para que o cérebro apresente sinais da perda de tecido.

    Concentração e memória afetadas

A exaustão afeta a concentração e a privação de sono impede a consolidação da memória. As conclusões são da Universidade de Harvard, que aponta a falta de descanso como principal causa para a dificuldade em reter informação.

    Diminuição do apetite sexual

A falta de energia, a sonolência e a apneia do sono são algumas das causas da diminuição da líbido em ambos os sexos.
Várias noites com descanso deficitário:

    Aumento do risco de se tornar obeso

Durante o sono, o organismo reduz a produção de grelina (hormona responsável pela vontade de comer) e aumenta a segregação de leptina, aumentando a sensação de saciedade. Para compensar este desequilíbrio, aumenta-se a ingestão de alimentos.

    Aumento do risco de contrair alguns tipos de cancro

Se dormir menos de seis horas por noite, o risco de contrarir cancro colorretal, por exemplo, aumenta em 50 por cento. Também a predisposição para o cancro da mama é maior nas mulheres que têm um descanso deficitário.

    Risco de ter diabetes aumenta

Dormir pouco (ou demasiado) está ligado ao desenvolvimento de doenças crónicas como a diabetes tipo-2. As conclusões são de um estudo de 2013, elaborado pelo Center for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos da América.

    Aumento do risco de doenças cardíacas

Enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca, arterosclerose, arritmia cardíaca e hipertensão são alguns dos problemas apontados pela Harvard Health Publications e por um estudo da Faculdade de Medicina de Warwick, no Reino Unido.

    Contagem de esperma diminui

A falta de descanso continuada é uma das causas da infertilidade. Um estudo publicado revista americana de epidemiologia conclui que a concentração de esperma é 26 por cento inferior nos homens com distúrbios do sono.

    Saúde da pele prejudicada

Quando não dorme, a secreção de cortisol aumenta. Em excesso, a concentração de cortisol enfraquece o colagénio, diminuindo a elasticidade e o brilho natural da pele.

    Depressão

As insónias, associadas a outros distúrbios de sono, são um dos principais sintomas de depressão. A doença afeta cerca de 20 por cento dos portugueses.

Fonte : visão.






Sem comentários: